Pensando os Melhores Pensamentos

Uma pesquisa recente concluiu que “ter tempo para pensar em coisas boas sobre você e seus entes queridos traz benefícios psicológicos e físicos”. O estudo se propôs a descobrir por que isso poderia levar a níveis mais altos de bem-estar e melhor saúde mental. Os participantes receberam um áudio que os encorajou a pensarem positivamente ou negativamente. Houve um benefício físico positivo para aqueles do primeiro grupo. No entanto, o mais importante não é meramente nosso bem físico, mas nosso bem espiritual. Podemos pensar em coisas que nos fazem sentir bem. Mas a questão mais importante é: elas são verdadeiras? Somente o que é verdadeiro e certo levará ao bem-estar espiritual. Que tipo de coisas devemos pensar? A Bíblia, é claro, tem a resposta.

A Bíblia nos diz que devemos pensar com bondade, mas isso não é suficiente em si mesmo. Em vez disso, começa enfatizando que elas devem ser verdadeiras. Filipenses 4:8 nos diz que devemos pensar em coisas que são virtuosas, justas, puras e amáveis. Também devemos pensar em coisas que são louváveis, de boa reputação e recomendáveis aos outros por serem coisas certas. É uma lista atraente, mas como vamos colocar isso em prática? No trecho atualizado a seguir, James Fergusson reflete sobre o que isso significa para nós. Ele mostra que a preocupação de Paulo era de que os cristãos em Filipos tornariam a verdade e a fé cristã atraentes para os não cristãos ao redor deles pela maneira como viviam. Eles tiveram que ser cuidadosos em tal sociedade para não serem atraídos por coisas que eram impuras e desonestas.

1. Pense em como você vive

Pensar nessas coisas significa literalmente (em grego) procurar algo com diligência, comparando uma coisa com outra, como um contabilista. Os cristãos têm o dever de pensar sobre como vivem, especialmente quando vivem entre aqueles que odeiam a religião e procuram todas as oportunidades de falar mal dela. Eles devem se preparar para pesquisar, descobrir e redigir relatos de quais meios e condutas podem adornar a religião e torná-la mais amável para os outros. É assim que eles devem se comportar em todas as coisas.

2. Pense em tudo o que é verdade

Os cristãos não devem ser tão escrupulosos que rejeitem as coisas que são em si mesmas verdadeiras e boas. Mesmo que sejam professadas e praticadas por aqueles que são, de outro modo, extremamente maus. Ele os exorta a pensar e imitar tudo que é verdadeiro e honesto, mesmo que venha de entre os pagãos.

3. Pense somente na verdade

Os cristãos têm o dever de discernir a verdade do erro, rejeitando o último e aderindo à primeira (Efésios 4:14-15). Eles não devem falar nada além da verdade em sua comunicação comum (Efésios 4:25). Eles devem fazer o que prometem fazer (Salmos 15:4). Assim, eles devem pensar em todas as coisas que são verdadeiras.

4. Pense nas coisas que são honradas

Os cristãos têm o dever de viver de maneira que, pela tendência geral de sua conduta, possam ganhar o respeito dos outros para si mesmos e para sua profissão de fé. Suas vidas devem ser caracterizadas apenas pela sobriedade. Eles devem estar longe da vulgaridade, superficialidade e vaidade em suas roupas, palavras, ações e em todo seu comportamento (1 Timóteo 2:9-10). Paulo os exorta a considerarem as coisas que são honestas (ou graves, dignas ou honradas, como no grego original).

5. Pense apenas nas coisas que são justas

Os cristãos devem considerar (e estar em conformidade com) as coisas que são justas. Isso significa que estamos obrigados a fazer aos outros o que devemos:

  • a Deus ou ao homem (Mateus 22:21);
  • pela lei da natureza (1 Timóteo 5:8);
  • pela lei nacional (Rute 3:13);
  • por nossa posição de responsabilidade (Neemias 6:11);
  • por acordo, isto é, uma soma de dinheiro ou uma quantidade de grãos (Colossenses 4:1);
  • pelas regras da prudência, equidade ou caridade (Colossenses 4:1);
  • por respeito, temor ou honra (Romanos 13:7);
  • por boa vontade (Romanos 13:8).

Pode ser algo adicional a estas coisas, para que ninguém seja defraudado daquilo que é seu. Paulo os direciona a pensarem nas coisas que são justas.

6. Pense nas coisas que são puras

Os cristãos que procuram adornar o evangelho devem lutar pela pureza e castidade em cada parte de sua conduta. Eles devem estar longe de qualquer coisa, em palavras ou ações, que possam tender à obscenidade ou a qualquer raiz amarga de impureza interna (Efésios 4:29). Paulo os exorta a pensarem nas coisas que são puras ou castas.

7. Pense nas coisas que são adoráveis

Os cristãos não devem aventurar-se em coisas que são pecaminosas para agradar aqueles com quem vivem (2 Pedro 2:7-8). No entanto, eles estão obrigados (tanto quanto podem, com uma boa consciência) a fazerem a si e sua profissão louváveis, mesmo pelos homens perversos. Eles fazem isso por sua conduta amável, adoráveis e complacente (Tito 3:2-3). Paulo os direciona a pensarem naquelas coisas que são adoráveis.

8. Pense em coisas que são de boa reputação

Os cristãos não devem ir atrás do aplauso dos outros (Gálatas 1:10). No entanto, eles devem viver de tal maneira que possam ser reconhecidos de forma meritória, para que não falem mal do evangelho por causa deles. Eles fazem bem aos outros, de acordo com suas habilidades e responsabilidades. Eles evitam tudo o que pode fazer seus nomes cheirarem mal e serem repugnantes para os outros (1 Pedro 2:2). Assim, eles são ordenados a pensarem em coisas que são de boa reputação.

9. Pense nas coisas que são dignas de louvor

Um cristão não pode abraçar imediatamente tudo o que é reconhecido como bom. Nem buscar tudo o que pode ganhar louvor por si mesmo entre aqueles com quem ele vive (Lucas 16:15). A menos que algo seja virtuoso em si mesmo e realmente digno de louvor, os cristãos devem rejeitá-lo e detestá-lo. Mesmo que seja elogiado pelos outros, tanto quanto possível. Paulo os exorta a pensarem naquelas coisas que são de boa reputação: mas com esse cuidado, se houver alguma virtude ou louvor nelas.

Conclusão

O que focalizamos com nossas mentes é muito importante não apenas fisicamente, mas espiritual e moralmente. Não importa apenas para nós, mas para aqueles que nos rodeiam e, acima de tudo, importa para Deus. Assim como os participantes daquela pesquisa, o que ouvimos importa e nos influencia. As vozes que ouvimos na sociedade, na mídia e ao nosso redor podem nos influenciar muito. Precisamos tomar cuidado para não ouvirmos instruções que são negativas e prejudiciais em um sentido espiritual e moral. O discernimento é capaz de aceitar qualquer coisa que seja verdadeira e virtuosa e descartar o resto. Temos que ser intencionais em nossas mentes e hábitos, de modo a vivermos da maneira que mais glorifique a Deus e que torne o evangelho mais atraente para os outros.

Second Reformation Author: James Fergusson

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